Não tem como

Não tem como eu não sentir saudade do amor que nunca tive. Das palavras não escultadas, dos olhares pouco visto. Que saudade que sinto da doce e serena sereia a me apalpar a fronte, a me tocar a nuca, a me falar no silêncio impregnado de amor...

E então!

Como então não pensar em tudo que poderia não ter sido, não ser dito ou visto. Como não pensar no amor como forma única de expressão e que tão pouco uso dele é ainda feito...